De tempo em tempo
voltam a se encontrar
quebrando a jura da última vez
para cada um seguir seu rumo (incerto).
Um cigarro e conversas
após mais uma de amor.
Lembranças
de quando pequenos descobriram o amor.
Narravam tamanho arrepio
quando se cruzavam
por ruas do bairro.
Entre tantos devaneios a sete chaves.
Aos 13 e 11 já sabiam se roçar.
Amavam-se como bons adúlteros
traindo a própria infância.
Já não mais era proibido
a libido juvenil.
Entre ruas, gramados e cachoeiras,
À noite, a sós.
Embebecidos de paixão.
O primeiro beijo, o toque, a descoberta,
o primeiro calafrio, o gozo a dois.
Lembranças da velha infância
ao sair da escola a vagar
a procura de um esconderijo,
testemunha ocular,
de que sabiam se amar.
Amaram-se por anos a fio.
Até se perderem no esquecimento.
Aprenderam a seguir por si só.
Deixaram os planos em outra dimensão
E uma cicatriz no coração.
lindos poemas Ti...bjs!
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