quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eu gosto dele



É que eu gosto dele.
É porque quero casar com ele.
É ele que eu quero do meu lado.
Não tem nada a ver com a cor dos olhos
ou com corpo delgado
ou toda pele morena
ou com o sorriso e gestos.
É com ele que quero ficar.
Sem porquês ou explicações.
Quem manda no “diacho” do coração?
Responda-me então:
“Se não há amor
a primeira vista?”
Pode ser a prestação?



sábado, 16 de agosto de 2014

Desamor


Premeditado.
Fui fazendo uma limpeza:
varrendo a sujeira de cada canto,
apagando seus contatos,
rasgando suas cartas e fotos,
queimando tantos presentes...
Os pôsteres dos seus ídolos favoritos
E até aquele livro de sacanagem.

Ah, neném, poderia ser diferente.

Olhe pra mim! Já fui embora e você nem percebeu.
Você quebrou a jura do para sempre.
Você me fez desacreditar no amor.
Ah, neném...

Espero que encontre em seu celular
ou rede social um verdadeiro amor.
Não apenas uma “trepada”.

Por favor, não volte mais.
Não chame pelo meu nome.
Não vá ao mesmo bar.
Não, não! Não faça coisas de nós dois.

Ah, neném, poderia ser diferente.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Poema brega





Ah se você voltasse
- sem mágoas -
pra viver um amor marginal.

Minha dor, amor,
ao te ver com um novo amor.
Na incerteza
de que tudo foi utópico demais.

Sem teu olhar
entre um gole e outro,
na mesa do bar,
procurei afogar nossas lembranças.

Perturbado, em casa,
com um copo com vinho,
rasguei suas camisas,
cortei suas cuecas...

Quantas vezes te perdoei?

Ah dor, amor...
Tenho por castigo
a solidão de recordar
nossos dias de paz,
meu rapaz.