terça-feira, 30 de agosto de 2011

Caras & Bocas*


Chega de vagar como quem nada quer.
Vem cariosamente falando suavemente
Sobre coisas do passado que não voltam atrás.
Diz que tenho beleza de Alan Delon.

Vejo o sorriso no retrato 3X4 branco e preto
No velho quadro da sua estante.
Vejo que não há mais nada como antes!
Antes de você me dizer atrocidades.

Você me faz Caras & Bocas, Carolina,
Quando pega no violão à moda Carla Bruni.
Me devora, me traga...
Consome meus pensamentos.

Meu eu se consome e some
Quando olha diretamente em seus olhos verdes.
Feito uma jóia a ser lapidada você me abocanha.
Desfaz todos os meus planos de amor.

Não sei ao certo quanto tempo restará
Pra você se livrar de mim sem pressa.
Com calma mirando a minha alma.
Sem ter tesão ou atenção no que estou a lhe dizer.

Daí, você me faz Caras & Bocas.
Guarda um beijo no lado esquerdo da boca.
Guarda uma canção secreta ao som do violão.
Tranca meu coração e joga a chave fora.

Você me faz Caras & Bocas, Carolina,
Olhando para minhas lentes de contato...
Olhando para as lentes da minha câmera fotográfica...
Olhando para dentro de mim, sem me notar.
Você faz Caras & Bocas pra qualquer um
Que passa e sorri, te canta e encanta.
Aí, de mim!!!

* Poema de Tiago Nascimento

O convite

Meu coração foi tomado pela emoção ao receber um convite inesperado. Fui firme ao conter as lágrimas para que não molhassem o meu rosto. Desta vez eu deveria ter liberado elas, pois as lágrimas eram de alegria, de contentamento, de ter esperança.
Fui surpreendido ao receber o convite para fazer a Assessoria de Imprensa do Grupo Vida, um ministério formado por membros da Igreja Presbiteriana Independente de Iepê, a qual sou membro também.
O Grupo é formado há dez anos e está preparando o seu primeiro CD. A convite da Julie Meire, integrante do Grupo, comecei a fazer umas fotos do pessoal nos bastidores, depois no culto, fiz alguns vídeos e resolvi divulgar o material em um Blog dedicado ao grupo.
Segundo a Julie todos do grupo que já acessaram o blog e os vídeos no Youtube ficaram felizes com a minha iniciativa (é uma forma de agradecimento por eles abençoarem as nossas vidas com a arte de cantar, eu sou fã). Abrem parênteses, quando fazemos o que gostamos e realizamos com amor, tudo é diferente, é gratificante, fecha parênteses.
Fiz o Blog como uma maneira de melhor divulgar o trabalho desses irmãos em Cristo, mas não espera que seria chamado a acompanhá-los nas viagens e apresentações. Estou muito feliz pelo convite.
É como diz a canção Oferta agradável a Ti, da Cassiane:

Meus dons e talentos são pra Te servir

Meus dons preciosos são Teus

Não vejo razão na minha vida sem Ti

Tu és meu Senhor e meu Deus


Que os meus talentos sejam para honrar e servir na obra de Deus!


domingo, 28 de agosto de 2011

Saudades


É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo.

"Que é um amigo? É um único alma que vive em dois corpos"
(Aristóteles).


"Ao final, não nos lembraremos tanto das palavras de nossos inimigos, senão dos silêncios de nossos amigos"
 (Martin Luther King, Jr.)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dance

"...
Não seja leviano com o coração dos outros.
Não ature gente de coração leviano

Não perca tempo com inveja.
Às vezes se está por cima,
às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim,
é só você contra você mesmo.

Não esqueça os elogios que receber.
Esqueça as ofensas.
Se conseguir isso, me ensine.

Guarde as antigas cartas de amor.

Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida
As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos
vinte e dois
o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda
não sabem.

Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas
bodas de diamante.

Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você,
As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo,
É assim para todo mundo.
Desfrute de seu corpo use-o de toda maneira que puder, mesmo!!
Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele,
É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.

Dance.
Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles
terão ido embora, de vez.
Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu
passado e
possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns
poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar,
Mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.

Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis:
E não espere que ninguém segure a sua barra."

(Pedro Bial)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O velho cão

Nunca mais o encontrei. Nestes dias em que nada faz o menor sentido, voltou-me à memória a sua figura digna: o velho cão. A dignidade do velho cão vira-lata exausto, com uma perna quebrada subindo a rua. A cabeça ia erguida, apesar da dor estampada a cada passo. Na latia, não mendigava comida, não revolvia as latas e os sacos de lixo, apesar de não ter dono, de ser um cachorro de rua.
O velho cão subia a rua íngreme majestosamente, apesar da perna quebrada, apesar da fome estampada nos ossos aparentes. O velho cão ia silencioso, consciente do seu destino, da sua existência que chegava ao fim. Não aparentava amargura, simplesmente caminhava, como se soubesse quais trajetos deveria fazer. Todos os dias parecia percorrer os mesmos lugares, arrastando a perna, mas não arrastando a si mesmo.

Nunca me olhou, talvez pressentisse a angústia que me causava, mas sempre, há mesma hora, subia a minha rua, dignamente, sem a menor pena de si mesmo.
Descobri que algumas pessoas o alimentavam. Ele comia sem estardalhaço e saía mansamente. Alguns pensaram em aliviar seu sofrimento, mas acho que no fundo não tiveram coragem, o velho cão não inspirava piedade, parecia querer subir as velhas ruas até o fim, parecia até sentir prazer em subir as velhas ruas, se despindo dos seus desenhos, seus postes, suas árvores.
Desapareceu naturalmente, como as chuvas, como o sol ao fim do dia. Foi subindo menos as ruas, fomos esquecendo dele, até que não o vimos mais.
Nunca me afeiçoei a animal algum, do velho cão tenho às vezes inveja profunda e o maior exemplo de sabedoria em relação ao tempo, as dores, a dignidade e a própria vida.
Nê Sant’Anna

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pouso*


O velho comunista sentia-se fraco; caminhava meio trôpego, esforçando-se para não desmaiar na calçada. O sol ardia, a roupa pesava, sua cabeça latejava, a fome e a náusea misturavam-se; o desespero e o alívio da morte intercalavam-se a cada passo, a cada respiração difícil, a cada tremor das velhas juntas.
O velho tentava não chorar, tentava recordar-se dos bons dias, dos velhos sonhos, dos livros, das mulheres, das guerrilhas vividas e imaginadas; mas, a cada passo a dor e a tontura aumentavam.
O velho, numa última tentativa de auto-controle, começa a pensar na desgraça de não haver um sistema de saúde eficiente no país; por um momento, sente-se rejuvenescido, tem ímpetos de discursar, energiza-se como por encanto. Mas a dor e a tontura o chacoalhavam; o velho comunista sente-se só, uma sensação de desamparo invade a velha alma, uma revolta sacode a mente controlada, naquele momento o velho queria assistência, bem lá no fundo, o velho sonha com um hospital particular, com uma equipe médica confortando e abreviando-lhe o sofrimento, alguém segurando sua mão...
Naquele instante o velho suspirou por não ter nada, por não ter conseguido ver seus ideais tomarem forma, pelo filho que fugiu...
O velho comunista escorava-se numa árvore em frente ao pronto-socorro, olha a fila imensa, os rostos tristes, pensa em pedir ajuda pensa em suplicar um último momento de alívio, mas desiste. Senta-se na calçada, deixa as lágrimas caírem em profusão, contempla mais uma vez a incoerência a sua volta, não se conforma e chora impotente saldo, o lamento e a revolta de sua vida inteira.
O velho comunista solta um gemido, tosse, a dor e a tontura tomam conta do seu corpo; sente sede, mas contenta-se com a própria saliva; deita-se na calçada suja, sente um último e doloroso espasmo, o alivio das dores e a escuridão trazem paz, o velho simula um sorriso, relaxa o corpo, finalmente inundado por uma sensação de liberdade.

Nê Sant’Anna

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

5 coisas...

5 coisas que aprendi com o lápis


1° : Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer
nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

2° : De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

3° : O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

4° : O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você!

E Finalmente a

: O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços...
Paulo Coelho

domingo, 21 de agosto de 2011

Caminhos cruzados

Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar
Que o amor pode de repente chegar
Quando existe alguém que tem saudade de alguém
E este outro alguém não entender
Deixa este novo amor chegar
Mesmo que depois
Seja imprescindível chorar
Que tolo fui eu, que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar
Vem nós dois vamos tentar
Só um novo amor
Pode a saudade apagar

Composição: Tom Jobim e Dolores Duran

sábado, 13 de agosto de 2011

2 novos poemas

Canção para não te esquecer

Ouça:
Há tantas coisas a serem ditas.
Olhando dentro dos olhos,
Sentindo a verdade em cada palavra solta.

Tenho tentando evitar
Essa louca paixão
Que insiste em perturbar o meu coração.

Sei que não é fácil pra você
Entregar-se a esse amor, tão louco.
Mas também sei que você é tudo o que tenho.
E, sem você, pode crer, não sei viver.

Agora você vem e diz
Coisas pelo avesso
Deixando-me fora do sério,
Sem saber o que fazer.

Confuso em meu quarto,
Jogado no chão
Com o meu violão
E a canção que fiz pra não esquecer de você.

(Tiago Nascimento, 15:37).

___x___x___


Olhos verdes

Seus olhos ainda me perseguem
Por onde passo...
Em cada passo que dou
Eles me perseguem.
Fazem com que eu tropece nas palavras.

Meus olhos te procuram na escuridão
De uma avenida qualquer.
Querendo te encontrar
Na certeza que será para sempre...

Já não sei mais falar de mim.
Fico perdido em meus pensamentos.
Fico trancado com meus sentimentos.
Fico tão só longe desses olhos verdes.

Ah, ainda recordo-me bem
Daqueles lindos par de olhos
A olhar cada detalhe do meu corpo.

Eu feito um bobo.
Parecendo um tolo.
Estático frente sua foto
Rente a sua pele...

Ah, como me perseguem
A cada passo dado meu
Os belos olhos verdes.

Saudades do que já se foi
E de tudo que ainda não vivemos juntos.

(Tiago Nascimento, 15:50)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vou falar a verdade, heim!



Sobre etiqueta


O fato é que ninguém está livre de cometer certos deslizes. Pagar aquele mico ou muitas vezes, um verdadeiro king-kong inteiro.
Eu, por exemplo, esqueço nome de pessoas. Sou bom fisionomista, porém na hora de acertar o nome... Às vezes, fico ali conversando, conversando e conversando na busca do nome da pessoa que está a minha frente em minha memória. A pessoa está lá, falando, falando e falando e eu na tentativa de acertar o nome.
Existem várias dicas para manter a pose e não cometer gafes. Busquei algumas dicas com o Professor Google. Eis algumas:
Quem nunca passou um final de semana na casa de amigos/as? Em primeiro lugar, quando fazemos nossas malas, só com as roupas que iremos usar nos esquecemos de perguntar se devemos levar algo. Isto vale para comida à roupa de cama e banho.
Nada de acordar tarde e ficar sem arrumar a cama ao se levantar. O certo é seguir os hábitos da família, por exemplo, respeitar os horários de dormir, de acordar e fazer as refeições. Desfilar pela casa com trajes de dormir ou roupas de banho, nem pensar.
Também nada de vasculhar a geladeira para dar aquela espiadela para ver o que tem. O legal é não abrir geladeira e armários sem o consentimento do/a dono/a da casa.
Além, é claro, de não usar o telefone fixo sem pedir ou ficar fuçando o celular sem autorização.
Agora sobre festas e jantares:
1º - Chegue no horário combinado;
2º - Não converse sobre assuntos desagradáveis;
3º - Não deixe de levar um presente ao aniversariante;
4º - Se desejar ir acompanhada/o a uma festa, sempre pergunte antes se pode levar acompanhante;
5º - E, caso, sirvam algo que você não gosta, coma, pelo menos, uma pequena porção – caso não seja alérgico ao prato.
Sobre restaurantes, pizzarias e lanchonetes:
Ø  NUNCA! Mas, nunca mesmo, palite os dentes, ao terminar de comer, a mesa. Nem limpe os dentes com a língua;
Ø  Fazer piadas com o garçom ou cutucá-lo para chamá-lo é deselegante;
Ø  Falar baixo é essencial, pois a mesa ao lado não precisa saber o que você está conversando;
Ø  Em locais públicos, por exemplo, em transporte coletivo, dê preferência para idosos e grávidas sentarem-se;
Ø  Respeitar as filas é super elegante! Já ficar assobiando ou fazendo ruídos nas filas é deselegante;
Ø  Por fim, não menos importante, é não ficar de blá blá blá em voz alta no celular, ou então, ficar prestando atenção na conversa dos outros.
Essas são algumas dicas para termos uma etiqueta de sobrevivência.

Observação: Não irei esquecer-me dessas dicas. Não quero ficar pagando mico por aí. Ah, quando VOCÊ esquecer o nome de alguém, faça como eu: - Mil desculpas, é que no momento, não consigo recordar o seu nome! – É melhor do que chamar a pessoa pelo nome errado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Realyti Show

      Pela primeira vez de um realyti show brasileiro uma participante é expulsa. A lutadora de WIBA, Duda Yankovich, foi expulsa do programa A Fazenda 4 (Record), por ter agredido o ator Thiago Gagliasso.


“For Men”: Beleza Masculina


Sem dúvidas alguma o mercado de cosméticos masculino está crescendo no mundo todo!
Acredito que os homens estejam cada vez mais exigentes na hora de escolher os cosméticos. Não por que estão preocupados com a estética ou o rejuvenescimento, mas, sim, por que estão preocupados com a solução de problemas, por exemplo, acnes.
Hoje, a realidade nas prateleiras de farmácias e supermercados é de estar recheadas com os mais variados artigos para o público masculino.
Os cosméticos for men vão além de desodorantes e xampus. São sabonetes, produtos para cuidado facial, como géis de limpeza, hidratação, esfoliantes, tratamento para acnes, tônico capilar, fixador para os cabelos, loção pós-barba, etc etc etc.
  Em uma breve pesquisa na internet o que pode perceber é que esses produtos variam de preços, e custam a partir de R$ 9,90.
É, os homens andam mais vaidosos!

Observação: Na dúvida em que produto usar para o seu tipo de pele procure um demartologista.

Sete horas de trabalho ininterruptos

Aos amigos/as Comunicadores


Informar não é tão fácil quanto muitas pessoas pensam. Buscar a informação e transmiti-la da melhor forma possível com “imparcialidade” exige técnica. Essas técnicas são aprendidas na graduação.
Fazer um jornal diário não deve ser fácil. Reuniões de pauta, leitura de jornais impressos e online, noticiário da tevê e escuta de rádios – isso para manter toda a equipe informada.
[Trabalho em um jornal mensal] Existem as mesmas dificuldades, principalmente, trabalhando em cidades pequenas do interior.
Ser criativo na hora de produzir uma pauta é essencial!
Olho clínico para a notícia (o furo) é de suma importância para selecionar os conteúdos que serem publicados, pois devem atender o interesse do público-leitor. O jornal, mesmo sendo mensal, deve ser atualizado, com matérias quentes.
Recentemente passamos um sufoco no jornal em que eu trabalho (Expoente). Os computadores pifaram e perdemos todo o material. Tivemos que refazer quase que o jornal inteiro em sete horas de trabalho ininterrupto. Ah... só pra ressaltar a edição do jornal continha 22 páginas.
A única moral que encontrei de toda essa história é que em primeiro lugar não devemos confiar nas máquinas (risos). A segunda é que devemos fazer aquilo que gostamos, pois quando temos amor em nosso trabalho, dedicação a profissão escolhida deixamos de ter uma tarefa árdua para torná-la satisfatória. Precisamos trabalhar com amor e dedicação, fazendo sempre aquilo que gostamos.  
É mais ou menos como Khalil Gibran diz todo o trabalho é vazio a não ser que haja amor!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Construção

Aqueles que me conhecem pessoalmente sabem da minha paixão pela música popular brasileira. Amo ouvir música! Não vejo minha vida sem música.
Sou diretor de um programa de rádio intitulado Passeando pela MPB, com apresentação do meu amigo e professor Nilton Oliveira, o Niltinho, da dupla Niltinho & Meiri. O programa vai ao ar todas as sextas-feiras a partir das 11h30, na rádio comunitária Shalom 104,9 FM e pode ser acompanhado pelo site www.shalomiepe.com.br. O programa rende uma homenagem aos ícones da nossa música popular, além de revelar os talentos do município e da região.
 Hoje quero falar, brevemente, sobre a música de Chico Buarque, para ser mais exato a música Construção.
Na canção, Chico Buarque, retrata o cotidiano de uma classe trabalhadora muitas vezes desvalorizada, que vive em uma sociedade capitalista. A música narra o cotidiano de um homem, na figura de um pedreiro.
A forma poética é a criação dos versos com palavras proparoxítonas e trissílabas, palavras fortes que constrói e reconstrói a vida dentro de uma estilística única.
O poema/canção, além de sua construção artística, faz refletir uma face trágica do homem, visualizando num momento de vida. Mesmo assim, o homem é destruído por todo um sistema desumano, por toda uma concepção egoísta.
Chico critica de forma pensada todo o itinerário de dor do trabalhador:

Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir

Chico termina seus versos de forma irônica:

Deus lhe pague...

domingo, 7 de agosto de 2011

"Melhor chorar no conversível do que no ponto de ônibus"

Serei breve e prático nesse pequeno comentário. Serei objetivo, pois é isso o que me interessa no momento, praticidade.
Ontem, à noite, saí para dar uma volta na rua. Encontrar-me com duas amigas, Rita e Carol. Até que não estava tão frio assim, e aquela sensação de menos 6ºC estava indo embora. Ficamos em frente uma lanchonete filosofando sobre algumas verdades de nossas vidas – pra variar um pouquinho.
Fui embora com a sensação de que ficou faltando algo a ser dito, algo preso na garganta que precisava ganhar vida, pois as palavras precisavam ser soltas ao vento. É como sempre ouço por aí: se conselho fosse bom, seria vendido! Precisava aconselhar minhas amigas sobre um belo fator sobre o relacionamento:
- Amigas, por favor, vê se no próximo relacionamento procurem encontrar alguém legal, bom, menos egoísta e tals. Legal e bom de carteira, se é que vocês me compreendem.
Digo isso por que me importo com vocês. Acredito que se é pra começar um relacionamento e mais tarde sofrer e chorar. Melhor que se chore dentro de um carro conversível do que chorar no ponto de ônibus, não é mesmo???


O bêbado e a equilibrista

A música “O Bêbado e a Equilibrista”, de autoria de João Bosco e Aldir Blanc, interpretada por Elis Regina, foi composta na década de 1970, época da Ditadura em nosso País. Os intelectuais da época resolveram se expressar através da arte o que sentiam. A arte sempre está ligada aos sentimentos de quem a faz, isso é um fato. Por exemplo, a repressão proporcionou uma enorme riqueza cultural para nós brasileiros/as. Em meio a exilados, presos, pessoas torturadas “O Bêbado e a Equilibrista” trouxe a esperança em casa verso num universo de batalhas.

Mas não é sobre a música que vou comentar nesta nova filosofada! Vamos ao fato:
Estava eu em um bar, aqui no centro de Iepê, tomando uma cerveja gelada após um dia inteiro de trabalho, para relaxar. Conversas informais com o dono do bar e outras pessoas que estavam ali, que por sinal nunca havia conversado com nenhum deles, mas bar é assim mesmo. Aproximou-se de mim um rapaz bêbado, por sinal, todo sujo com um cheiro quase que insuportável pediu um copo de cerveja, que eu neguei é claro. Ele estava caindo de bêbado e pedindo mais bebida ainda, meu Deus!  O bêbado se afastou de mim quando disse que não lhe daria nenhum tipo de bebida.
Passado alguns minutos eis que retorna o bêbado. Ele estava na companhia de outro homem, um comerciante aqui na cidade. O tal comerciante pediu uma dose, bem caprichada, de água ardente. O dono do bar até fez cara de quem não estava compreendendo a situação, pois acho que ele nunca viu o tal comerciante tomando água ardente. Mesmo assim, obedeceu a ordem e colocou em um copo branco descartável a tal da água ardente. O comerciante pagou e entregou o copo para o bêbado, que já estava bêbado e caindo pelas sarjetas.
Até aí tudo bem! (Eu acho!). O que me intrigou foi que o tal comerciante poderia muito bem ter oferecido uma carona e ter levado o bêbado embora, ou então, dizer que não pagaria nada que continha álcool, sei lá eu.
Por que será as pessoas lhe pagam bebidas? Não sei mesmo! Tipo, acho até engraçado, você diz pro fulano: Que vontade de tomar uma gelada! O fulano prontamente se oferece para te pagar à gelada. Imagine uma situação contrária. Você diz pro fulano: Nossa preciso comprar 5 kg de arroz pra alimentar minha família, ou então, estou precisando de R$1 pra comprar leite para meu filho! Você, leitor/a, já até sabe o que acontece, né? Toda aquela prontidão em lhe pagar uma cerveja ou uma dose de água ardente não é a mesma quando o assunto é alimentação.
Às vezes paro frente a essas situações e fico perguntando-me porque será meu Deus que algumas pessoas preferem lhe pagar bebidas ao invés de lhe ajudar com algo de comer. Por exemplo, ninguém pergunta se você está precisando de algo em sua casa, se sua dispensa está completa, se seu filho precisa de algo... mas se o assunto é bebedeira estão todos prontos a lhe proporcionar uma tarde de domingo ou uma noite de sábado de bebedeiras e cigarros...
E o que tem a ver a música “O Bêbado e a Equilibrista” com esse triste comentário? É que o bêbado estava bêbado e tentando se equilibrar para continuar ali bebendo, bebendo... Ás vezes nós mesmos somos o próprio equilibrista de nossas vidas.
Até a próxima filosofada!!!

Filosofando no sábado à noite

Sábado à noite, 22h, 11°C em Iepê/SP, muito vento e frio, mesmo assim sabendo que à noite na rua não seria muito quente, resolvemos sair: eu e Carol, Carol e eu. Simplesmente para colocarmos alguns assuntos em dia. A correria do dia-a-dia faz com que quase não nos comuniquemos, digo, não nos falamos pessoalmente, pois temos Orkut, Facebook, MSN, e-mail, blog – A Carol ganha por que tem Twitter e eu não, hehehe.
Voltando ao assunto. Fomos à rua dar uma volta, ver as pessoas subirem e descerem de carro, outros corajosos bebendo e etc. e tal.
Conversa vai e conversa vem, vem e vai... ficamos em silêncio, de repente rimos, altas gargalhadas... Surtamo-nos ao mesmo tempo! Lembranças. Recordações. Frustrações. Uma imensidão de sentimentos reunidos ali, bem na esquina da rua Minas Gerais, centro.
Não é à toa que coloquei o título deste texto de filosofando, pois foi cada “filosofada”, meu Deus!
Vamos ao primeiro raciocínio lógico ou tese da Carol (lembrando que o tema, para variar, é relacionamento amoroso):

Se você se envolve com um garotão na faixa dos 20 anos, ele ainda está cheirando a leite, você terá que ensiná-lo sobre a vida e outras coisas mais (você me entende); além de você ter que cuidar da “criança”, terá que ter muita determinação para cuidar de você também.
Agora um homem de 30 está na fase do “sisi” – si achando! – Jura que está no auge, que pode tudo, que tem tudo e tudo mais um pouco.
Quando você se envolve com um cara de 40 ele já está naquela de que precisa se firmar para ser mais seguro. Precisa sobrevalorizar algumas coisas e dizer que tem posses para poder se sentir mais seguro quanto à namorada de 27 anos.
Por eliminatória vamos pular os homens de 50, 60 e 70.
Conclusão: o jeito é se segurar em um de 80 anos “que já tá com o pé na cova mesmo” e vai deixar tudo pra você. Fora que tu dá o remedinho dele, pra dormir, não vai te encher, vai ficar na dele e, ainda vai se sentir o homem mais feliz do mundo por estar com uma mulher de 27 do lado.   

Vamos de Jatão

Durante toda nossa conversa, que terminou por volta das 01h00, filosofamos várias coisas sobre vários assuntos. Até que surgiu o assunto de um ser que anda por aí de avião pra lá e pra cá.
Eu na minha inocência disse à Carol que enquanto fulano de tal andava de avião nós andávamos de Jandaia (empresa de ônibus). Ligeiramente, sem pensar, acredito que a resposta já estava na ponta da língua da Carol esperando para ser lançada para fora:
- Hoje nos vamos de Jandaião, mas amanhã estaremos de Jatão!
 Espero que essa profecia se cumpra em nossas vidas (mesmo tendo medo de altura).

Solta o Lampião


Sem dúvidas, nos divertimos muito com os nossos próprios problemas e dificuldades. Foi uma noite inesquecível. Aconselhamo-nos e encorajamo-nos sobre várias áreas de nossas vidas.
Eu e Carol já temos uma parceria há algum tempo. Recordo-me que as primeiras fotos que eu fiz dela foi em 2004, com uma guitarra e microfone. Depois daí não nos separamos mais... Até hoje produzimos ensaios fotográficos...
A Carol disse que estava com umas ideias para um próximo ensaio, porém precisava de um parceiro. Meu Deus pra quê foi tocar no assunto?
Eu disse a ela que, infelizmente, os meninos de nossa cidade são mais acanhados pra desenvolver trabalhos do tipo. Daí ela me perguntou se eu não conhecia alguém de Presidente Prudente/SP que topasse o ensaio. Respondi que a maioria dos meus amigos de lá eram gays (com todo respeito do mundo), subitamente Carol solta uma grande pérola:
- Não tem problema, desde que guarde a Maria Bonita e mostre o Lampião!!!
Nem preciso comentar que o final dessa frase foi encerrado a gargalhadas.

Até a próxima filosofada!

Viver a vida com alegria...

Pode parecer contraditório o título de esta crônica ter como palavra chave alegria, e eu começar a escrever sobre a enorme dor e tristeza que tomou conta do meu coração nos últimos dias.
Infelizmente a dor é intensa e imensurável a tristeza que me abateu. É complicado demais tentar decifrar tamanha dor. Tenho razão por estar me sentindo assim...
No dia 1º de julho, por volta das 22h, estava no curso para obter minha carteira de habilitação e recebi a notícia que de havia acontecido um acidente automobilístico com uma moça que mora aqui em Iepê na hora que ela estava indo para a festa do peão de Rancharia. Neste exato momento eu estava fazendo uma prova sobre legislação do trânsito. Terminei minha prova e estava indo embora para minha casa.
Quando eu estava me aproximando da minha casa o meu aparelho de celular tocou, do outro lado da linha era uma amiga e perguntou-me: Você está sabendo o que aconteceu? Eu disse: Sim, o acidente de carro com a moça? Minha amiga disse: É sobre o acidente, mas tem um detalhe, a Nayra estava no carro e faleceu na hora! Minhas pernas ficaram bambas, meu corpo arrepiou, meu coração acelerou, pois eu não queria acreditar que minha amiga acabara de morrer. Perguntei onde minha amiga estava. Respondi que iria até minha casa buscar mais uma blusa, por conta do frio que estava fazendo, e que já iria ao encontro dela.
Minha amiga estava inconformada e sem palavras, emudecida de certa forma. Até que nos chega à notícia de que a Eliana, outra amiga, também havia falecido, no mesmo acidente. Eu perdi o meu chão, pois eu acabará de perder duas amigas de uma única vez em um acidente que não sabíamos qual o motivo do carro ter se chocado contra uma árvore e ter capotado.
[A nossa noite foi terrível de tanta tristeza que invadiu nossos corações.]
Pela manhã, fui para o Centro de Treinamento de Condutores para a aula teórica, e os boatos já circulavam na cidade, informações desencontradas, sem sentido, ninguém sabia ao certo a situação das demais moças que estavam juntas no veículo. Só tínhamos uma certeza: minhas amigas Nayara e Eliana haviam falecido e não estavam mais entre nós.
A dor de perder um ente querido é indescritível. Ainda mais se tratando de duas lindas jovens que souberam viver a vida, a sua maneira, com toda alegria que há neste mundo. Ambas gostavam de festas, principalmente, rodeios. Eram alegres, não existia tempo ruim para elas. Viviam sorridentes e não tinham inimizades. Conversavam com todo mundo. Eram as misses-simpatia!
Eu, em particular, sempre vou ter guardado em minha memória e nas fotografias o sorriso estampado no rosto delas. A alegria de viver a vida sem ter medo de nada. De desejar sempre ser alguém melhor. De olhar para os problemas e ver que eles irão se revolver no tempo determinado, sem se desesperar.
Para eu, a Nayara e a Eliana, são sinônimo de alegria de viver a vida!
Que essas lindas moças e amigas descanse em paz ao lado do Papai do Céu, pois elas foram anjos na vida de muitas pessoas, inclusive, na minha.

Felicidade até quando? Não sei!

Estava em meu quarto/escritório, concentrado em uma nova matéria para o jornal Expoente, do qual sou free-lance. Toca meu telefone celular. Do outro lado da linha uma amiga que mora em Presidente Prudente/SP. Quis saber como eu estava, pois havia algum tempo que não nos falávamos por telefone.
Depois de alguns minutos de conversa, ela realizou uma pergunta intrigante demais para minha mente cefálica: Você está feliz?  Respondi: Estou bem! Ela insistiu: mas você está feliz? Disse que na medida do possível, sim, eu estava feliz, pois havia concretizado alguns sonhos, conseguido comprar algumas coisas que sempre quis ter, exemplo, uma câmera fotográfica da Nikon -D40, meu computador portátil, alguns títulos de livros que sempre gostaria de ter em meio aos demais livros que já possuo...
Ela disse: Então, você está feliz! Como ela poderia afirmar que eu estava feliz? Havia alguns meses que não nos encontrávamos pessoalmente. Seria impossível ela descobrir meu estado de êxtase pelo tom do timbre da minha voz, pois ela não varia muito com o meu estado emocional.



Falei pra ela que, de certa forma, eu estava feliz. Já que conquistará muitas coisas nesses três primeiros meses de 2011. Que estava atuando na minha área de formação. No lar tudo bem. Com amigos, tudo tranquilo. E o coração estava batendo forte, pois ainda estou vivo.
Em uma coisa concordamos antes de encerrarmos aquela conversa, que não me recordo quantos minutos duraram exatamente, sei que foi o suficiente para matarmos a saudade de ouvirmos a voz um do outro. Que a felicidade é momentânea, passageira. Assim como a tristeza, vem e passa. Nossas vidas são como uma montanha-russa cheia de altos e baixos. Às vezes cheia de baixos, mais do que altos, e assim vamos levando...
Felicidade é um estado de espírito! Posso afirmar isso com todas as letras e, mais ainda, não há felicidade eterna, pois tão sensação é momentânea. Vem e passa, passa e vem!

Privacidade


Posso garantir que morar em uma cidade com um pouco mais de sete mil habitantes fica complicado querer falar de privacidade. Estou falando sério! Cidade pequena e do interior não é tão fácil manter segredos ou ter uma vida privada.
Mas, vamos lá, o que é privacidade? Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (Online) a palavra se define como intimidade de pessoal ou de grupo definido de pessoas. Ou seja, é algo que é da pessoa, íntimo, dela, segredo, confidencial e outras tantas definições.
Voltando ao assunto de morar em uma cidade com poucos habitantes...
O grande problema é que tudo que você faz, todos acabam sabendo. Você diz algo em uma conversa de bar e no outro dia a cidade inteira esta sabendo que tal dia você estava em tal lugar falando tal coisa. Daí você passa pelas ruas, da cidadezinha, e todos os olhares estão voltados para você, muitas vezes te condenando e outras vezes te aplaudindo pela atitude. Atitude que nem sempre aconteceu, mas se fulano falou, é verdade!
Cidade pequena, estou falando da que eu moro, as demais eu não as conheço e não sei se são assim, então não interpretem mau este texto. Em cidadezinhas, como esta, o povo se importa mais com o que você faz do que com a própria vida. Eu acho isso inacreditável! Como pode alguém deixar os seus afazeres de lado para se preocupar se o vizinho foi ou não ao banheiro, é uma comédia.
E quando alguém te ver na rua e te pergunta: Como vai? No fundo a pessoa não quer ouvir de você que está tudo bem contigo e seus familiares. Eles querem ouvir você contar os seus problemas, suas dores, pois assim se sentem aliviados com o próprio sofrimento. Querem, literalmente, ver a caveira do próximo para manter a esperança de continuarem vivos.  Isso é uma merda de hipocrisia!
Posso afirmar, pois já morei em uma cidade GRANDE. No prédio eu mal conhecia meus vizinhos, ninguém se preocupava com a hora que eu saia ou chegava ao apartamento. Não havia especuladores da vida alheia. Era tão calmo e tranquilo, pacato.
Tá certo que em cidade pequena o crime é menor! Mas o crime de invadir a privacidade alheia é brutal. E outra, quando você pensa – eu disse pensa – que está fazendo algo escondido, é aí que está cheio de olheiros esperando o próximo passo em falso para saírem falando da sua vida. Pior de tudo, sem sua autorização. Às vezes, a pessoa nem sabe ao certo o seu nome, a que família pertence, onde mora... mas sabe que no último final de semana você tomou três caipirinhas de Vodka, meia dúzia de Brahma, fumou um maço e meio de cigarros e estava de cueca cor-de-rosa.
Diz-me: existe privacidade em uma cidadezinha com quase sete mil habitantes? 

Amando a pessoa errada


Será que existe a pessoa certa para se amar? Será que estamos com a pessoa correta do nosso lado? Será que vai ser para sempre? Será que é amor de verdade?
Quantos serás nós temos em nossa cabeça??? Quantos questionamentos quando o assunto é o amor? Por que não conseguimos decifrar essas questões que nos atormentam por toda nossa vida? Nem sei responder! Temos que vivenciar cada segundo de vida. A cada dia que se passa aprendemos algo novo. Nem todos os dias são iguais... Por isso, cada dia nos apresenta uma nova lição de casa.
Não sei ao certo se existe a pessoa certa ou se existe a pessoa errada. Tem um ditado que diz “enquanto eu não encontro a pessoa certa, me divirto com as erradas”. Mas, será que a pessoa errada é realmente tão errada assim? Existe mesmo a pessoa certa?
Geralmente, buscamos nos envolver emocionalmente com pessoas que achamos que é certa, ou seja, aquela pessoa em que projetamos algumas expectativas. Pessoas que imaginamos que não tem defeitos – o que é do ser humano – Mesmo assim queremos alguém perfeitinho/a e sem complicações. Que nos aceite como somos. Que nos ame pelo que somos e não pelo que temos. Assim por diante.
O problema está quando passamos a perceber o defeito do outro e paramos de olhar para nós mesmos. Esquecemos que, assim como o outro tem defeitos, nós também temos, e muitos, por sinal. Já que não somos perfeitos, somos seres humanos sujeitos a errar a todo instante.
Projetamos na pessoa amada um perfil de pessoa ideal, e geralmente, a pessoa que escolhemos amar não se enquadra no que idealizamos. Daí surge os defeitos. No início, por conta da paixão, ninguém enxerga defeito algum. Mas com o passar do tempo... Meu Deus! Só vemos defeitos, essa é que é a verdade. Não deveria ser assim!
Devemos aceitar a pessoa que está do nosso lado como ela é, assim como desejamos que ela nos aceite como somos. Deixar de lado os pequenos defeitos e velhos costumes seria o começo para descobrirmos que a pessoa certa é a que está conosco naquele momento, pois se não fosse, não estaria.
Não amamos pessoas certas ou pessoas erradas! Escolhemos amar alguém porque de alguma forma nos identificamos com ela, por isso resolvemos compartilhar momentos, dedicar tempo de nossa vida a aquela pessoa que amamos.
Se for certo ou errado, não sei, só sei que se sentir amado e amar é uma das melhores coisas do mundo. Ah, o amor possuí várias formas e, cada forma com sua particularidade...