sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sobre escrever e outras coisas

Vamos aos fatos.

Escrevo desde há muito tempo, pois, em minha memória, devo ter escrito os primeiros poemas a partir dos 14 anos. O fato é que se até hoje não aprendi a escrever, não foi por falta de prática. Tenho praticado esse lance da escrita. Sou apaixonado por isso. Costumo dizer que escrevo para entender o que quero dizer, sendo assim, entendo o que posso fazer. Escrevo por necessidade de ver as coisas como elas são. Sempre gostei de ler e escrever muito. Não consegui, até agora, ficar rico com isso, mas deixei de ser pobre de espírito rapidinho.

Por falar em ser apaixonado pelo o que se faz. Eu só escrevo sobre o que estou pessoalmente interessado, caso contrário, o texto perderá sua leveza e tornará o meu trabalho árduo. E não deve ser assim, tem que ser prazeroso.

Faço o que gosto. Gosto de escrever, de fotografar, de pintar, de desenhar, de ler – bons livros, de ouvir música. Quanto à música o meu ouvido é refinado e exigente. Encantam-me as vozes de Maysa, Elis Regina, Cássia Eller, Maria Rita, Chico Buarque, Seu Jorge, Guilherme (do Rosa de Saron) entre tantos outros/as interpretes da nossa música popular brasileira.

Nos últimos dias tenho me dedicado a reler todos os meus poemas e catalogá-los. Além de ter me aventurado em uma nova experiência maravilhosa que tem me arrebatado: InPalavras! (escrevo InPalavras! com o ponto de exclamação, pois acho chique essa estética, já a Nê Sant’Anna, criadora desse novo conceito de fazer arte, escreve InPalavras).

Não me recordo exatamente quando foi, mas lembro-me da Nê vindo até mim totalmente empolgada com a nova ideia. Mostrou-me um desenho com algumas frases e números, aquele era o seu primeiro InPalavras! Achei interessante, porém ainda não tinha compreendido como fazer. Tratou-a de me explicar: “O conceito é simples: inpalavras são instalações artísticas (inconscientes ou não). É obrigatório ter no mínimo uma palavra pra ser InPalavra – in com ‘n’ mesmo, pois é de ‘instalação”, explicou-me.

Gostei da ideia e me aventurei.

É simples, basta uma folha de papel, alguns objetos e um lápis mais uma palavra, frase, trecho de música ou livro para criar um InPalavras!. Quem deseja se aventurar com essa técnica não precisa saber desenhar ou compor maravilhosos versos. Longe disso, a ideia é soltar a imaginação, passar pro papel ou qualquer outro suporte como, por exemplo, tela, fotografia, vídeo etc, por mais abstrato que sejam, os traços que formam uma emoção ou pensamento. O mais importante é se libertar dos sentimentos que estão guardados a sete chaves no inconsciente ou não.

Eis um InPalavras!:


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