domingo, 7 de agosto de 2011

Viver a vida com alegria...

Pode parecer contraditório o título de esta crônica ter como palavra chave alegria, e eu começar a escrever sobre a enorme dor e tristeza que tomou conta do meu coração nos últimos dias.
Infelizmente a dor é intensa e imensurável a tristeza que me abateu. É complicado demais tentar decifrar tamanha dor. Tenho razão por estar me sentindo assim...
No dia 1º de julho, por volta das 22h, estava no curso para obter minha carteira de habilitação e recebi a notícia que de havia acontecido um acidente automobilístico com uma moça que mora aqui em Iepê na hora que ela estava indo para a festa do peão de Rancharia. Neste exato momento eu estava fazendo uma prova sobre legislação do trânsito. Terminei minha prova e estava indo embora para minha casa.
Quando eu estava me aproximando da minha casa o meu aparelho de celular tocou, do outro lado da linha era uma amiga e perguntou-me: Você está sabendo o que aconteceu? Eu disse: Sim, o acidente de carro com a moça? Minha amiga disse: É sobre o acidente, mas tem um detalhe, a Nayra estava no carro e faleceu na hora! Minhas pernas ficaram bambas, meu corpo arrepiou, meu coração acelerou, pois eu não queria acreditar que minha amiga acabara de morrer. Perguntei onde minha amiga estava. Respondi que iria até minha casa buscar mais uma blusa, por conta do frio que estava fazendo, e que já iria ao encontro dela.
Minha amiga estava inconformada e sem palavras, emudecida de certa forma. Até que nos chega à notícia de que a Eliana, outra amiga, também havia falecido, no mesmo acidente. Eu perdi o meu chão, pois eu acabará de perder duas amigas de uma única vez em um acidente que não sabíamos qual o motivo do carro ter se chocado contra uma árvore e ter capotado.
[A nossa noite foi terrível de tanta tristeza que invadiu nossos corações.]
Pela manhã, fui para o Centro de Treinamento de Condutores para a aula teórica, e os boatos já circulavam na cidade, informações desencontradas, sem sentido, ninguém sabia ao certo a situação das demais moças que estavam juntas no veículo. Só tínhamos uma certeza: minhas amigas Nayara e Eliana haviam falecido e não estavam mais entre nós.
A dor de perder um ente querido é indescritível. Ainda mais se tratando de duas lindas jovens que souberam viver a vida, a sua maneira, com toda alegria que há neste mundo. Ambas gostavam de festas, principalmente, rodeios. Eram alegres, não existia tempo ruim para elas. Viviam sorridentes e não tinham inimizades. Conversavam com todo mundo. Eram as misses-simpatia!
Eu, em particular, sempre vou ter guardado em minha memória e nas fotografias o sorriso estampado no rosto delas. A alegria de viver a vida sem ter medo de nada. De desejar sempre ser alguém melhor. De olhar para os problemas e ver que eles irão se revolver no tempo determinado, sem se desesperar.
Para eu, a Nayara e a Eliana, são sinônimo de alegria de viver a vida!
Que essas lindas moças e amigas descanse em paz ao lado do Papai do Céu, pois elas foram anjos na vida de muitas pessoas, inclusive, na minha.

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