domingo, 7 de agosto de 2011

Felicidade até quando? Não sei!

Estava em meu quarto/escritório, concentrado em uma nova matéria para o jornal Expoente, do qual sou free-lance. Toca meu telefone celular. Do outro lado da linha uma amiga que mora em Presidente Prudente/SP. Quis saber como eu estava, pois havia algum tempo que não nos falávamos por telefone.
Depois de alguns minutos de conversa, ela realizou uma pergunta intrigante demais para minha mente cefálica: Você está feliz?  Respondi: Estou bem! Ela insistiu: mas você está feliz? Disse que na medida do possível, sim, eu estava feliz, pois havia concretizado alguns sonhos, conseguido comprar algumas coisas que sempre quis ter, exemplo, uma câmera fotográfica da Nikon -D40, meu computador portátil, alguns títulos de livros que sempre gostaria de ter em meio aos demais livros que já possuo...
Ela disse: Então, você está feliz! Como ela poderia afirmar que eu estava feliz? Havia alguns meses que não nos encontrávamos pessoalmente. Seria impossível ela descobrir meu estado de êxtase pelo tom do timbre da minha voz, pois ela não varia muito com o meu estado emocional.



Falei pra ela que, de certa forma, eu estava feliz. Já que conquistará muitas coisas nesses três primeiros meses de 2011. Que estava atuando na minha área de formação. No lar tudo bem. Com amigos, tudo tranquilo. E o coração estava batendo forte, pois ainda estou vivo.
Em uma coisa concordamos antes de encerrarmos aquela conversa, que não me recordo quantos minutos duraram exatamente, sei que foi o suficiente para matarmos a saudade de ouvirmos a voz um do outro. Que a felicidade é momentânea, passageira. Assim como a tristeza, vem e passa. Nossas vidas são como uma montanha-russa cheia de altos e baixos. Às vezes cheia de baixos, mais do que altos, e assim vamos levando...
Felicidade é um estado de espírito! Posso afirmar isso com todas as letras e, mais ainda, não há felicidade eterna, pois tão sensação é momentânea. Vem e passa, passa e vem!

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